CHEFE DA CASA

MÃE MARIA DE CAMARGO BIOGRAFIA

  Mãe Maria de Camargo nasceu no dia 29 de outubro , contudo o ano não sabemos com precisão , estima-se que seja entre 1590 e 1592...

MÃE MARIA DE CAMARGO

"O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é bom, todo o teu corpo se encherá de luz. Mas se ele é mau, todo o teu corpo se encherá de escuridão. Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão em ti." (Mestre Jesus Cristo).

quarta-feira, 28 de março de 2018

LIVRE ARBÍTRIO



Umbanda Não Faz Amarração. Não Se Pode Tirar Um Dos Maiores Presentes Dados Por Deus. Livre Arbítrio!

Fio, Se Amarração Fosse Coisa Boa, Não Teria Motivo Pro Amor Existir.

Quem Ama Respeita A Vontade Do Outro. 
Conselhos da Mãe Maria






Portanto, dentro da Umbanda, com seus Orixás, suas Entidades de Luz e nosso Pai Maior que é Zambi (Deus), não existe essa falta de amor próprio, não existe essa prepotência de ego, não existe  
amarração.



segunda-feira, 26 de março de 2018


AGRADECIMENTOS AOS ORIXÁS; À SAÚDE DE A.C.F. ; AOS LUTADORES E A FÉ


Hoje é dia de agradecer! Porque só tenho a agradecer. Porque agradecendo nos tornamos mais humildes e capazes de enxergar os pequenos gestos que realmente trazem a felicidade. Depois de um tempo de provações, tive o privilégio de realizar minha firmeza neste começo de ano para recomeçar. E gostaria que todos pudessem sentir a mesma emoção que sinto agora. Renovar. Dar uma nova chance a nós mesmos.

 É tempo de perdoar. Perdoar aqueles que por algum motivo cruzaram nosso caminho e não puderam levar o melhor de nós. Perdoar aqueles que não souberam trazer sentimentos verdadeiros e perderam tempo com críticas e julgamentos. E, o mais importante, perdoar a nós mesmos. Por não termos dado o valor justo às nossas escolhas e às nossas vidas. Por não termos entendido o tamanho da nossa força, que acreditem é muito grande.



                     




    Nós umbandistas temos um local dentro de nossos templos, casas ou terreiros no qual respeitamos muito, e claro, amamos aquele local como um pedacinho de nossa residência.

    Esse local tem o nome de Congá, ou também chamado em alguns 

terreiros como Gongá, Jacutá, ou mesmo altar.

    A palavra Congá vem de origem Bantú, e por um modo um tanto errôneo linguístico se transforma em "congár" ou "congal", e é a representação do altar umbandista.

    A palavra altar vem do latim "altus", ou seja, alto, elevado, dando significado exatamente a ideia de ligação entre o ser humano e o Pai Maior, e onde poderemos fazer nossas orações, homenagens,  e demonstrar nossa fé.

    Como sabemos a Umbanda é uma religião sincrética, e como já vimos em algumas histórias, os negros escravizados era catequizados e obrigados a se converter ao catolicismo por seus senhores, e por esse motivo nasceu a associação do panteão africano aos santos católicos, como forma de cultuarem seus Orixás através das imagens católicas sem assim não criarem problemas com seus senhores.

    Portanto o Congá, era um altar católico com os assentamentos e firmamentos escondidos por baixo.
    Dessa forma eram cultuados os Orixás tendo as imagens de Santos católicos, e isso se interligou de uma forma grandiosa, que hoje a maioria dos Congás tem suas imagens católicas, não por obrigação, mas sim pela devoção, contudo sempre visto com a nomenclatura do Orixá, como exemplo disso podemos falar do Orixá Ogum, sincretizado por São Jorge, Santo guerreiro dos católicos, ou mesmo a Orixá Oxum, sincretizada por Nossa Senhora da Conceição, ou mesmo ainda o Orixá Oxalá, que por ser considerado o Pai dos Orixás é sincretizado com Jesus Cristo, assim como todos os outros Orixás tem a sua sincretização.

    A todos que já participaram de uma Gira de Umbanda, seja como trabalhador de um terreiro, ou mesmo apenas como consulente ou assistente, já pôde observar o conteúdo que temos em nossos Congás, pois nele podemos encontrar uma grande variedade de objetos, assim como estátuas de Santos católicos, de Caboclos, de Pretos Velhos, de Boiadeiros, de Erês, Ciganos, de Orixás, quartinhas, velas de diversas cores, pedras/Otás, pontos riscados, flores, objetos do ritual das Entidades de Luz, que seguem a mesma imantação do Congá.

    Muitas pessoas sem informação e sem entendimento costumam dizer 
que o Congá umbandista é apenas um local de idolatria e fetiches sem necessidade, porém essas pessoas não entendem que no Congá está a "ponte" entre o médium e a força superior, ou seja, uma das ligações entre o terreno e o espiritual, e que sem ele essa ligação poderia se
tornar um tanto perigosa, pois serve para o firmamento e segurança do terreiro, afim de não deixar aberturas a espíritos sem luz tomarem conta de uma Gira, na qual certamente seria prejudicial aos Babás e consulentes.

    O Congá tem como preceito o funcionamento de um ponto de referência para qual são direcionadas as ondas e cargas energéticas em forma de preces, rogativas, agradecimentos, meditações, entre muitas outras formas de energizar sua fé.

    Sabemos que os terreiros de Umbanda recebem várias e várias pessoas dos mais diferentes degraus evolutivos, umas que dispensam instrumentos materiais para conseguirem elevar seus pensamentos aos altos planos invisíveis, porém outras tantas pessoas necessitam de elos tangíveis de ligação para a concentração, afloramento e direcionamento do teor mental das mesmas, por esse motivo também, a grande importância do sagrado Congá.

    Temos ainda no Congá algo bem importante que é o quesito sugestibilidade, luminosidade, vibração etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seu padrão vibratório e a serem envolvidas por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela Espiritualidade Superior atuante.

    Sobre os assentamentos, imantações e firmamentos do Congá, não existe uma regra única a seguir, pois esse ponto vai de terreiro para terreiro, sendo levado em questão as instruções ou dos Zeladores da casa, ou das Entidades que comandam o terreiro. Os elementos sugeridos vão conforme as energias que regem os Guias trabalhadores da casa, e a única regra a ser levada sem esquecimento é que tais assentamentos e firmamentos devem ser feitos, antes de qualquer tipo de trabalho espiritual umbandista no terreiro.

    Também é através do Congá que muitas pessoas que participam de uma Gira de um determinado terreiro pela primeira vez, consegue através dos elementos, imagens, firmamentos e cores de velas, identificar imediatamente quais as forças que coordenam os trabalhos da casa.

    Normalmente em todos os Congás, na parte central, em local mais elevado, se faz uso da imagem de Jesus Cristo, sincretizado com o Orixá Oxalá. Além do respeito ao Pai dos Orixás, essa imagem fica em destaque pelo amor dos umbandistas ao filho de Deus, que também faz com que os não umbandistas se sintam em comunhão, realizados, de sentimentos puros ao depararem com a bela imagem de Jesus Cristo, de braços abertos, como abraçando a todos que venham visitar os terreiros, e os convidando a participarem dessa grande obra de caridade que é a Umbanda.

    O Congá é uma das partes mais importantes de um terreiro de Umbanda, pois ele é um núcleo de força em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador, e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia e magnetismo.

    Vamos descrever cada um desses centros, para que possamos entender melhor a função do Congá nos terreiros.

Centro Atrator:


     Atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magnético atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.




Centro Condensador:

    É condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, um complexo influxo de cargas negativas e positivas, produto da psicoesfera dos presentes.


Centro escoador:

    É escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio terra (para raio) de miasmas e cargas magnético negativas, as comprime e descarrega para a mãe terra, num potente fluxo eletromagnético.


Centro expansor:
 É expansor porque, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e pela assistência, os potencializa e devolve para as pessoas presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletromagnetismo positivo.


Centro transformador:

    É transformador porque, em alguns casos e sob certos limites, funciona como reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo já filtrados ao ambiente de caridade.


Centro alimentador:


É alimentador pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação do trabalho da Casa, serão o combustível principal para a atividade do Congá (Núcleo de força).


     


 Devemos ter o entendimento que o Congá não é um enfeite para embelezar os terreiros, muito menos um aglomerado de símbolos e objetos aleatórios que são colocados ali para sanar a vaidade de uns ou os devaneios de outros, os Congás estão ali em terreiros honestos e sérios porque tem fundamento, tem uma razão de ser, pois assentados de uma base sólida, lógica, racional, litúrgico magísticas, e sustentados pelo Plano Astral, mantém a casa segura, firme, sem ter a chance de ser atacada por espíritos sem luz, como Kiumbas, Eguns e Zombeteiros.


    Respeitem o Congá como um local sagrado dentro dos terreiros, não tentem inventar assentamentos, imantações ou firmamentos. O Congá é um ponto sagrado, não é um espelho para sua vaidade. Reflita!

Salve nosso Congá!







sexta-feira, 23 de março de 2018


Os rituais da Umbanda na Semana Santa


A Semana Santa relembra o mito da Criação do Mundo na umbanda

Muitos terreiros de Umbanda dão início as comemorações da Semana Santa na quarta-feira santa com o fim da quaresma.

Muito antes do cristianismo o povo africano já respeitava a quaresma, porém com um significado diferente dos fatos relacionados a vida de Jesus Cristo.

Enquanto os cristãos celebram a morte e a ressurreição de Cristo, os africanos celebram o Lorogun, período em que os orixás entram em guerra contra o mal, para trazer o pão de cada dia para seus filhos.

Semana Santa começa na quarta-feira que antecede o domingo de Páscoa, 40 dias após a quarta-feira de cinzas, quando comemoramos na umbanda o retorno aos trabalhos com os orixás no sábado de aleluia.

Páscoa tem seu lugar na primeira lua cheia no signo de Áries que é um importante evento celeste mas não tem uma estreita ligação com a umbanda. Até hoje celebramos a páscoa no primeiro domingo seguinte à primeira lua cheia do signo de Áries.( segundo Calendário Gregoriano)

 

Lorogun – rituais da umbanda na Semana Santa



Na noite de quinta para sexta-feira da paixão os seguidores da umbanda devem se proteger, usando seus contra-eguns, pois nesse dia Iansã está em guerra e não pode conter os eguns que nos rondam.

Na sexta-feira da paixão são oferecidos pratos a Oxalá, em busca de paz e prosperidade para o terreiro e seus filhos e seguidores.

No Sábado de Aleluia, Ogum, guerreiro maior do panteão africano, faz a distribuição de pães, representando a vitória na guerra pela paz. É o fim da guerra dos orixás.

A Criação do Mundo na Umbanda

Na umbanda, a Semana Santa representa a criação do mundo, por este motivo, neste período seus seguidores devem vestir-se de branco, principalmente na sexta-feira da paixão, por ser este o dia em que os orixás descem do Orún (o mundo dos espíritos) para conhecerem a grande criação de Olorum.
Durante a Semana Santa devemos nos alimentar com comidas brancas, tais como canjica, arroz, arroz doce, acaçás e pães. Devemos evitar a ingestão de qualquer tipo de carne, assim como não devemos ingerir bebidas alcoólicas especialmente na sexta-feira da paixão.

A páscoa nos terreiros de umbanda

Muitas casas de santo comemoram a Páscoa trocando ovos de páscoa, por ser um costume arraigado em nossa sociedade embora não faça parte das comemorações da umbanda.
Que sua Semana Santa seja cheia de paz e tranquilidade e que Oxalá traga bençãos para sua vida e para sua família.


RESPONSABILIDADE POR SUA COROA




Nem todas as pessoas que ingressam em um corpo mediúnico permanecem nele até a sua morte. Muitas vezes, guiado por motivos pessoais, os médiuns saem de um centro e ingressam em outro. Até aí, não há problemas. Contudo, o erro está na postura da maioria dos médiuns que, além de não darem uma satisfação ao sacerdote de Umbanda que outrora o acolheu em seu centro, ainda costumam propagar maldades acerca do antigo pai de santo e do outro corpo mediúnico.

Por isso, faz-se mister que todo médium entenda que não é normal simplesmente abandonar o Terreiro que frequentava sem dar satisfações e também não é bonita a postura de um médium que denigre o seu antigo Terreiro.

Aos que entendem dos fundamentos da Umbanda, essa atitude de baixo padrão moral deixa claro que aquele médium está muito debilitado em seu padrão moral, o que lhe acarretará consequências em sua vida, pois estará vibrando desequilibradamente, o que dará ensejo a que espíritos de baixo padrão vibratório se aproximem dele, debilitando a sua energia.

Entretanto, de outro lado, o fato do médium ter saído do centro significa simplesmente que o vínculo mantido com o aquela Casa religiosa acabou, ou seja, terminou a responsabilidade do pai de santo zelar e cuidar da sua mediunidade mas o antigo pai de santo não exerce nenhum tipo de poder sobre a coroa daquele médium.



COMO SABER VERDADEIRAMENTE SEUS ORIXÁS DE COROA
        



Como faço para saber meu Orixá de Coroa, ou Ori, ou mesmo ainda de
Cabeça?

    Dentre essas pessoas, muitas delas já vem com uma resposta predefinida , ou porque alguém olhou para ela e disse que você é filho de tal Orixá, ou que a pessoa tem afinidade por tal Orixá, e dai já é ,filho desse Orixá, ou mesmo ainda que alguém pegou minha data de nascimento e daí disse que meu Pai de Coroa é tal, ou minha mãe de Ori é tal.
    Mas infelizmente tenho que decepcionar muitas pessoas, pois na verdade não é tão simples assim.

Muitas pessoas pregam que daria para verificar os Orixás através da data de nascimento, mas essa colocação é errônea, pois os Orixás são determinados no momento da concepção, ou seja, no mesmo instante em que o óvulo da mãe está sendo inseminado.
   

As possibilidades verdadeiras para um consulente saber quais Orixás tem em sua Coroa.


    As três formas existentes de sabermos nossos Orixás de Coroa, isso claro se for autorizado a nos dizer e que esteja dentro do tempo de 
nos informar é da seguinte maneira:

  1. Poderá ser em um jogo de Búzios, e esse jogo deverá ser feito comum jogador de extrema honestidade, que esteja preparado para tal trabalho. Digo honesto pois muitas pessoas se dizem jogadores de Búzios, mas infelizmente são charlatões, e se utilizam da nomenclatura "Pai de Santo Jogador" para absurdas cobranças em dinheiro,
  2.  Outra forma correta de ser mostrado os Orixás de Coroa é por um Zelador de Santo preparado mediunicamente, através do desenvolvimento do médium que deseja saber seus Orixás. Essa forma o médium em questão deverá fazer parte de uma casa de Umbanda como filho, deverá estar em desenvolvimento mediúnico e espiritual sobre o comando desse Zelador de Santo, e essa demonstração é feita através das informações dadas por Entidades de Luz como Pretos Velhos ou Caboclos, incorporados na Coroa do Zelador de Santo.
  3.    A terceira forma de verificação dos Orixás de um consulente pode ser feita através de um Mentor de uma casa de Umbanda, incorporado na Coroa do Zelador dessa casa, e é feita através de um jogo de Búzios, mesmo sem a presença física do consulente que deseja saber sobre seus Orixás de Ori.



    Esse caso é bem mais raro, e é só feito se o médium consulente estiver com uma extrema vibração dos Orixás, e após uma imantação sugerida pelo Mentor da casa, que está se buscando as respostas para esse consulente.

    Finalizando, gostaria de frisar bem que de forma nenhuma vamos ter o prazer de saber nossos amados Orixás de Coroa de outra forma, nunca devemos deixar-nos enganar por pessoas de má fé, se dizendo Zeladores de Santo, e inventando Pais e Mães de Coroa somente por desejar mostrar algo, e desse algo fazer cobranças absurdas em dinheiro, ou apenas para demonstrar que pode fazê-lo, e assim nessa enganação demonstrar poder, elevando a vaidade e o próprio ego.

    Ter certeza dos Orixás de sua Coroa é algo maravilhoso. Vamos amar a todos os Orixás, mas os que estão tomando conta de seu Ori, demonstrando muitas vezes a personalidade que lhes acompanham, dando proteção e caminhos ao filho amado e um sinal de extremo respeito. Portanto não se deixem enganar para não desrespeitar nunca seus Orixás de Coroa.


quinta-feira, 22 de março de 2018

A Umbanda Ensina. Será que nós aprendemos?





 A Umbanda é uma religião voltada exclusivamente a Deus e seus trabalhadores em prol da caridade, e ela nos passa milhares de lições, ensinamentos que nos leva a entender a verdadeira caridade, a verdadeira humildade, a verdadeira paz, o verdadeiro amor, e o verdadeiro religamento com o Pai Maior, nosso amado Deus.

       Milhares de pessoas se dizem umbandistas, ou consulentes de Umbanda, porém acreditam em uma Umbanda que não condiz com a verdadeira religião. Muitos creem que ela está ali para sanar seus problemas imaginários, seus desejos descabidos, suas vinganças inventadas, enfim, tudo referente a sua vontade própria, buscando passar por cima de tudo e de todos, principalmente do livre arbítrio de seu semelhante, coisa que a Umbanda respeita extremamente.

    Aquele que procura a Umbanda para os ditos trabalhos de amarração, de vingança, ou para atormentar um semelhante, enfim entre tantas maldades que criam na cabeça dos seres humanos, devem entender que a Umbanda não aceita esses tipos de colocações, suas Entidades de Luz trabalham exclusivamente para a paz, a saúde, a evolução, a caridade e o amor. E se alguém disser que é umbandista e estiver pregando ao contrário dessas colocações, não é e nunca foi umbandista.

    Devemos ter em mente que o que gira em torno da Umbanda são os Orixás, as Entidades de Luz e principalmente Deus, sendo assim temos que entender as essências dessas divindades, assim como já temos muitos conhecimentos sobre a essência de nosso amado Deus.

    Vamos exemplificar o que estamos tentando passar, e para isso vamos dar início falando dos Orixás de Umbanda.

    Sabemos que temos muitos erros, e temos a convicção de que isso pode nos atrasar dentro da evolução espiritual, sendo assim os Orixás tentam nos passar, através da Umbanda, muitos ensinamentos e lições, porém muitos de nós não entendemos que essas colocações devem ser seguidas de uma forma convicta.

    Abaixo faremos um resumo com o nome do Orixá, e o que ele deseja que seja aprendido por nós.

OXALÁ:
Deseja que aprendamos a calma, a serenidade, a mansidão. Tenta nos passar que a luz de Deus é algo divino, e que devemos nos manter em oração independente dos problemas que surgem.
    Porém muitos de nós não entendemos essa colocação, nos desesperamos por tudo, reclamamos por nada, culpamos a Deus por muitas coisas sem nexo. Ou seja, estamos indo ao contrário do que é nos mostrado por Pai Oxalá.


OGUM:
O ensinamento de Ogum a nós é a disciplina e a determinação. Devemos ser guerreiros, buscar soluções, não desistir nunca, sermos vencedores nas buscas de nossos objetivos.
    Porém somos fracos quando nos deparamos com algum obstáculo, nos entregamos facilmente ao desânimo, e não mantemos a disciplina em nossa vida, e assim muitos infelizmente se entregam aos vícios, vícios esses que são saídas falsas para os que tem falta de coragem de lutar, assim como ensina Pai Ogum.


OXOSSI:
Nos ensina a termos paciência e o desprendimento, devemos entender que tudo tem a hora certa e não é nossa ansiedade que vai adiantar as coisas que achamos que merecemos. Além disso temos por obrigação em saber que nem tudo que achamos que merecemos, realmente é de nosso merecimento.
    Devemos nos desprender das coisas materiais, entendendo que podemos sim tê-las, porém esses mesmos bens materiais não podem nos dominar a ponto de não valorizarmos mais nossos semelhantes, e apenas o material.
    Porém não é assim que nós encarnados falhos vemos a vida, a falta de paciência em tudo e com todos nos domina, e o apego as coisas materiais nos afasta de Deus a ponto de muito de nós usarmos o nome do Pai Maior para adquirir mais e mais bens econômicos, e após conseguirmos, simplesmente nos esquecemos da existência de Deus. E assim estaremos saindo totalmente da linha de ensinamento de Pai Oxossi.


XANGÔ:
Nos ensina a necessidade da observação, da liderança, de usarmos a inteligência e sermos coerentes com a justiça. Ele nos mostra os caminhos que devemos seguir para atingirmos determinados objetivos a conquistar. Prega a todos a importância da honestidade, e que ninguém pode estar acima da justiça de Deus.
    Porém nós como pessoas individualistas nunca buscamos seguir os caminhos mostrados por Xangô, estamos sempre a contramão da justiça, usando sempre a lei da vantagem. Nunca observamos os fatos profundamente antes de julgarmos um semelhante, deixamos de usar a inteligência de uma forma coerente para nos colocarmos a contravento das coisas corretas, apenas com intuito de buscar alguma vantagem própria. E assim vamos ao caminho contrário das lições de Pai Xangô.


OBALUAIÊ/OMULÚ:
Nos ensina que mesmo nas maiores adversidades poderemos sair vencedores, que devemos respeitar nosso próprio corpo, que devemos entender que a morte não é o fim da caminhada, e apenas um novo início.
   Obaluaiê/Omulú ainda nos mostra que a vida é a maior benção que Deus, nosso Pai Maior, pode nos conceder.
    Porém nós nos entregamos a falta de fé nos mínimos obstáculos em nossa frente, reclamamos de tudo e de todos, nos entregamos a promiscuidade, deixamos ser levados por obsessores viciosos, deprimimos por coisas sem nexo, e ainda não respeitamos a Deus quando achamos que o suicídio é a saída para problemas que nossa mente cria. E assim estamos na contramão dos ensinamentos e lições de Pai Obaluaiê/Omulú.


IANSÃ:
Nos ensina a termos coragem e lutar contra as atribulações do dia a dia. Nos mostra que devemos nos manter erguidos na fé, lutar sem esmorecer, sermos precavidos, audaciosos, guerreiros.
    Porém nós somos fracos, sem fé, sem atitude, e nos entregamos facilmente. Deus nos dá a cruz que ele tem certeza que podemos carregar, e nós ainda assim reclamamos do Pai. E dessa forma estamos indo em desencontro com os ensinamentos de Mãe Iansã.


IEMANJÁ:
Nos ensina termos consciência e altruísmo, nos mostra a alegria que devemos ter com coisas pequenas, nos mostra como ser com nossos semelhantes, a como ter forças para a caridade, a sermos luz a quem necessita.
    Porém somos na maioria das vezes egoístas, injustos, esquecemos que a solidariedade deve ser praticada, que só grandes feitos podem nos alegrar, que ser caridoso só se isso vier de mão dupla, esquecendo que o bem deve ser feito sem olhar a quem. E dessa forma vamos ao caminho contrário de Mãe Iemanjá.


OXUM:
Nos mostra como lição o valor da família, do amor, da paz, da honestidade. Ela nos ensina que os homens devem valorizar as mulheres, e as mulheres deves saber que elas tem seu valor e sua estima, e assim Deus se faz presente na convivência de ambos, fazendo com que a família seja valorizada extremamente.
    Porém nós nos tornamos seres cheios de ódio, idolatramos a perversidade, aplaudimos a guerra, viramos desonestos pela ganância, nos decaímos nas mãos da promiscuidade, homens creem que a mulher é objeto de sanar seus desejos animalescos, e mulheres se entregam a um falso prazer carnal a qualquer hora e com qualquer um. E assim nos afastamos das grandes lições de Mãe Oxum.


NANÃ BURUQUÊ:
Nos ensina a termos amor-próprio, a nos preservar, a não sermos levados a caminhos promíscuos, a sermos coerentes, seguros, e não imaturos. Ela nos mostra a importância da fidelidade, da família, do desapego, da caridade, do compartilhamento. Está sempre nos abrindo portas para o entendimento da vida, e de nos religarmos a Deus. Nos ensina também a compreensão para cada momento difícil de nossa caminhada como encarnados e nos dá a mão quando estamos prestes a desencarnar.
    Porém nós nos colocamos em situações de infidelidades, não preservamos nosso corpo, nos entregamos as promiscuidades, vivemos como se não pensássemos, somos imaturos, não caridosos, viciosos, apegados as coisas supérfluas.
    Nos entregamos ao desespero por tudo e por qualquer coisa, perdemos facilmente a fé, e culpamos a Deus pelas desventuras que possivelmente poderemos ter. E assim estamos andando ao contrário das lições de Mãe Nanã Buruquê.
    E assim vimos as lições dadas pelos Orixás de Umbanda, e que muitas vezes nós fazemos questão de não aprender, e por muitas e muitas vezes buscamos sofrimentos, pelo simples fato de não tentar buscar entender a Umbanda.

    E sabemos também que a Umbanda nos ensina muitas coisas através das lições dadas pelas suas Entidades de Luz, tanto na vida como encarnados, quanto no tempo de divindade delas. E assim resumiremos algumas lições dessas amadas Entidades, a nós seres tão imperfeitos.

PRETO VELHO:
Nos ensina através da Umbanda a sermos caridosos, serenos e principalmente humildes, nos mostra a importância de ouvir nossos semelhantes, não julgar, e nos ensina o caminho para chegar a Deus através das orações feitas com fé.












CABOCLOS:



Nos ensinam a lutar pelo nosso objetivo, nos mostram que devemos ser fortes e persistentes, que a união faz a força, e que sozinhos não iremos longe.





BOIADEIROS:







Nos ensinam a usar a força na hora certa, respeitar os mais fortes, preservar nossa vida, encontrar caminhos quando perdidos, sermos fiéis as leis de Deus.

ERÊS:




Nos ensinam a pureza, o respeito, a alegria, a importância do abraço, a respeitar os idosos, a nos encontrarmos com o Pai Maior através da fé.









MALANDROS:



Nos ensinam a sair de problemas usando apenas o dom da palavra e da conversa. Nos mostra a importância da amizade verdadeira, da caridade a nossos semelhantes, de não termos preconceitos, de vivermos para o bem independente de nossa situação. Nos mostra que devemos nos afastar de nossos vícios, tantos físicos quanto espirituais, e devemos ser batalhadores por causas justas, mesmo que essas causas sejam por uma minoria.







CIGANOS:




Nos ensinam a importância da união, da família, da hierarquia. Nos mostram caminhos da fé, nos ensinam a sermos mais sagazes, espertos e fiéis as tradições. Nos dão lições para buscarmos nosso objetivo, não nos deixar abater pela derrota, e não esmorecer em tempos difíceis.







EXÚS E POMBO GIRAS:



Nos ensinam a autopreservação, o respeito pelas diferenças alheias, o altruísmo, o perdão, a caridade, a luta, a busca por objetivos, a paciência, a alegria, a razão.


    E mesmo a Umbanda através de sua luz, de seus Orixás e de suas Entidades divinas nos passando dia após dia esses ensinamentos, nós não aprendemos, pois teimamos em errar em várias coisas, atos e ações. Mas a Umbanda está ai, com sua paciência, sua devoção e seu amor pelos seus filhos, que mesmo teimosos são abraçados pelos braços amorosos dessa amada religião.
    Portanto amigos umbandistas, vamos fazer o impossível para aprendermos essas lições de nossa religião amada, e começarmos a melhorar de dentro para fora, e assim com toda certeza fazermos um mundo muito melhor.


    Salve a Umbanda amada!



PEDIDO DE ORAÇÕES

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