CHEFE DA CASA

MÃE MARIA DE CAMARGO BIOGRAFIA

  Mãe Maria de Camargo nasceu no dia 29 de outubro , contudo o ano não sabemos com precisão , estima-se que seja entre 1590 e 1592...

MÃE MARIA DE CAMARGO

"O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é bom, todo o teu corpo se encherá de luz. Mas se ele é mau, todo o teu corpo se encherá de escuridão. Se a luz que há em ti está apagada, imensa é a escuridão em ti." (Mestre Jesus Cristo).

quinta-feira, 19 de abril de 2018

19 DE ABRIL DIA DE SANTO EXPEDITO



Tudo Sobre Logunedé  
O Orixá da pesca e da caça

O dia de Logunedé é a quinta-feira e a sua data de comemoração é 19 de abril, dia de Santo Expedito.



Logunedé, Orixá masculino, da pesca e da caça, considerado um dos mais belos e não poderia ser por menos, ele é filho de OxóssiOxum. Ele herdou o jeito meigo e a graça de Oxum e a felicidade e o espírito caçador de Oxóssi, portanto Logun edé apresenta em suas características expressões femininas e masculinas, o que o faz aparecer em algumas representações da Umbanda e Candomblé como uma figura jovem. 

Ele divide sua vida em dois períodos no ano, durante 6 meses ele acompanha o seu pai nas matas, o que o garantiu grande habilidade com a caça, sendo muito ágil e carregando também o axé da prosperidade, nos outros 6 meses ele convive com sua mãe nos rios, onde desenvolveu técnicas de grande pescador e absorveu as características belas e delicadas de Oxum. Seu temperamento devido ao axé dos seus pais é bem contraditório, pois em um momento ele se apresenta terno, amável e benevolente e em outro instante ele prefere a solidão e assume uma posição séria que lembra Oxóssi.
Logunedé é um exímio caçador, seja em terra ou águas ele sabe usar a paciência e sabedoria para alcançar o que deseja e a sua beleza encanta e arranca suspiros e prende olhares.

História de Logunedé
história dos Orixás se cruzam em sua maioria com a vida de Logunedé, pois ele foi filho de vários pais e de várias mães.

O nascimento de Logunedé

Mesmo se amando, Oxóssi e Oxum não viveram juntos, pois seus costumes, gostos e interesses eram muito diferentes, ao saber que sua amada estava grávida, Oxóssi disse à ela: “Oxum, pelo amor que tenho por ti, gostaria de ficar com o menino e criá-lo da melhor forma possível, o ensinarei a ser um grande caçador e guerreiro e ele aprenderá sobre todos os segredos das matas.” Impossibilitada de se separar do filho que tanto amava, Oxum respondeu: “O menino ficará 6 meses com o pai e 6 meses com a mãe, comerá de caça e de peixe. Ele será Oxum e Oxóssi, sem deixar de ser ele mesmo Logunedé: o príncipe da floresta e exímio caçador”.
Recebeu de presente de sua mãe um espelho, o abebé, no qual ele se admira e de seu pai ganhou ofá, arco e flecha para aprender os dons da caça. Esses objetos o mantém sempre próximo aos seus pais, já que a silenciosa floresta nunca pode seguir o esperançoso e vivaz fluxo de um rio.

Separado da mãe

Logunedé era uma criança muito ativa e por isso Oxum vivia a adverti-lo para não ir onde as águas eram profundas e turbulentas (pois Obá habitava essas águas e em seu ódio por Oxum com certeza faria algo a criança). Mas, por ser muito curioso um dia, na distração de sua mãe, a desobedeceu, Obá notando a presença do garoto em suas águas, despertou a fúria do rio para afogá-lo. Desesperada, e sem saber o que fazer pois a criança estava fora de seus domínios, Oxum suplicou a Olorum o seu auxílio, que salvou a criança mas a entregou para Iansã cuidar, pois não achava seguro ele ficar em uma área de confronto entre Oxum e Obá.
Nesta época, Iansã era esposa de Ogum e os dois criaram Logunedé como seu filho. Sem saber do que havia acontecido com a criança, Oxum o considerou morto. Enquanto ele crescia, suas visitas a Oxóssi continuavam, mas devido a frieza do Orixá, ele nunca o falou sobre a sua mãe e, quanto mais perto da adolescência Logunedé chegava, mas a imagem de Oxum se perdia em sua memória.
Um belo dia a se lembrar de um rio vagamente, Logunedé decide procurá-lo, chegando próximo as suas águas ele avistou uma linda mulher, tão bela que ele não conseguia parar de olhá-la e a sua visão aquecia o seu peito de uma forma inexplicável, decidiu então, ficar escondido atrás de uma moita a espiando. Oxum logo sentiu que estava sendo observada e repentinamente saltou sobre a moita, para a sua surpresa, ao ver o jovem rapaz ela logo reconheceu que era o seu filho perdido. A emoção foi tamanha que ela não conseguiu conter, assim o falou tudo que havia acontecido e os dois passaram o dia brincando e conversando a beira do rio. O problema era que nessa época Oxum já havia se casado com Xangô, e ele não admitia que nenhum homem chegasse perto de suas iabás, por isso Logunedé nunca mais pode morar com sua mãe, pois deveria manter distância do castelo de Xangô e então passou a encontrá-la escondido nas águas do rio.
Mais tarde Logunedé também perdeu sua mãe de criação Iansã, que abandonou Ogum para se entregar a sua paixão por Xangô.

Qualidades de Logunedé
Logunedé é metá, não possui qualidades, ele é único e transforma-se no que quiser, pois ele concentra em si 3 energias diferentes :a dele mesmo, de Oxum e Oxóssi.
Dia de Logunedé 


Cores de Logunedé 
Suas cores são o amarelo ouro e o azul turquesa.
Características das Filhas e Filhos de Logunedé

Os Orixás de cabeça determinam suas principais características e, os filhos de Logunedé possuem uma essência peculiar, eles são pessoas muito indecisas, nunca sabem o que realmente querem e até mesmo suas emoções e formas de agir são um pouco indefinidas.
Isso se deve ao fato de que as características de Oxum e Oxóssi estão presentes nestas pessoas, mas de maneira superficial, ou seja, filhos de Logunedé são sensuais, carismáticos, elegantes, belos como Oxum e objetivos e seguros como Oxóssi, mas tudo isso é de forma menos incisiva como o dos próprios filhos desses Orixás. Essa mistura os tornam pessoas soberbas e arrogantes, eles possuem olhar de felino, aquele que prende pela beleza mas ao mesmo tempo intimida, gostam de mandar e não são nem um pouco modestos. Por serem naturalmente belos, eles sustentam tudo com a confiança em sua aparência. Mas, se eles se tornarem pessoas conscientes de seus defeitos e de seus pontos fortes se tornarão extremamente agradáveis e nascidas para o sucesso.

Sincretismo de Logunedé

Logunedé possui sincretismo com o Santo Expedido, sua associação se deve ao fato de que não se sabe direito sobre como foi a morte de Expedito, e se ele realmente morreu na época que estimam. Pelo fato do mistério em suas histórias, ambos foram sincretizados.

Oração ao Orixá Logunedé

“Menino deus, Logunedé, senhor das brincadeiras e das alegrias constantes
Menino deus das bênçãos da vida e da terra cintilante
Menino deus do abebé e do ifá que sua atenção caia sobre mim
Menino deus do ouro das pedras de arco-íris
Menino deus do arco e da flecha que aponta o destino
Menino deus da prosperidade
Menino rei da bondade
Menino deus guarda os meus passos
Menino deus me acolha em seus braços
Menino deus, senhor do mundo, senhor da esperança, guie os meus passos, sob seu manto amarelo e verde. Saravá Logunedé!”

Saudação a Logunedé
Sua saudação é:  Logun ô akofá! ou Loci Loci Logun
Significado: Brada, Principe Guerreiro.

SANTO EXPEDITO

Os Orixás da Umbanda e do Candomblé são influenciadores de nossas características básicas e também nos guiam e protegem em nosso caminho. Por isso se você procura por sucesso em seus sonhos, Logunedé pode ser um dos Orixás a te ajudar a encontrar o caminho da prosperidade.

Santo Expedito

Santo Expedito
"O Santo da Última Hora", Mártir
Morte
palmeira, capacete no chão, corvo esmagado e a palavra hodie (hoje em latim) escrita na cruz.
causas justas e urgentes
Santo Expedito foi possivelmente um cristão martirizado no século IV em Melitene, na Armênia. Nada se sabe sobre sua vida nem onde foi sepultado, e muitos pesquisadores questionam se ele de fato existiu. Contudo, formou-se um folclore ao seu redor e ele é objeto de grande devoção popular em muitos países como o santo das causas urgentes, às vezes em sincretismo com figuras de outros credos.

Nome 



O nome Expeditus (Expedito) pode ser uma corruptela de Elpidius, conforme sugerem os beneditinos de Paris. Outra hipótese é de que o nome tenha derivado de spedito, palavra inscrita numa caixa com relíquias de um santo desconhecido retiradas das catacumbas de Roma e enviada a Paris no século XVII. Contudo, spedito em italiano significa "enviado" ou "rápido", e pode significar simplesmente que a caixa havia sido marcada como despachada ou que devia ser enviada com presteza ao seu destino. As freiras interpretaram a inscrição como se fosse o nome do santo e passaram a divulgar sua devoção, latinizando o nome para Expeditus.

Lendas
A lenda mais corrente sobre sua vida o mostra como um militar romano, Comandante-em-chefe da 12ª Legião, conhecida como "Fulminata", aquartelada em Melitene, e encarregada de proteger o Império das invasões dos bárbaros orientais com um efetivo de mais de 6.800 soldados. Sendo cristão, como era a maioria de seus subordinados, todos nativos da Armênia, teria sido condenado durante as perseguições de Diocleciano no dia 19 de abril do ano 303, sendo martirizado e por fim decapitado com a espada por recusar-se a adorar os deuses pagãos. Outra lenda diz respeito à sua
conversão ao cristianismo. Tentado por um demônio em forma de corvo que gritava cras! cras! (em latim, "amanhã"), que surgiu para adiar sua conversão, teria pisado a criatura dizendo hodie! ("hoje"), significando sua disposição heroica de converter-se de imediato.
Sua posição oficial na Igreja Católica é incerta. No Martyrologium Hieronymianum ele aparecia ao lado de outros mártires comemorados entre os dias 18 e 19 de abril. A Igreja reconhece a devoção popular e existem igrejas e capelas a ele dedicadas em muitas partes do mundo, mas não foi incluído na edição de 2001 do Martyrologium Romanum.
Sua representação mais comum é a de um soldado romano, com traje de legionário, vestido de armadura, túnica curta e manto jogado atrás das espáduas, com postura marcial. Em uma mão sustenta a palma do martírio e na outra uma cruz que ostenta a palavra hodie, em referência ao episódio do espírito do mal, o corvo que lança seu grito habitual cras! e que é representado debaixo de seu pé.
Nas religiões afro-brasileiras, Santo Expedito é conhecido como Logunedé, o orixá da caçapesca, dificuldades financeiras e profissionais.


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