Vida após a
morte: o paraíso espírita.
Diz a
doutrina espírita que, depois da morte, há uma nova vida: esta é uma jornada
certa e cheia de revelações para os espíritos desencarnados. Agora, descubra
mais sobre o lado de lá
Há quem diga
que a morte é a única certeza que temos na vida. Para os adeptos do
espiritismo, no entanto, há uma certeza ainda mais significativa: o fato de
que, depois da morte do corpo físico, o espírito se liberta, tornando-se
consciente e verdadeiramente vivo.
Mas, afinal,
como é essa tal de vida espiritual? Para onde vamos, o que fazemos, com o que
nos preocupamos quando chegamos ao lado de lá? Após a morte, os caminhos de cada um se abrem
conforme diferentes circunstâncias, desde a forma como morremos até a maneira
como agimos na Terra.
Uma coisa é
certa: cada ser une-se a outros que possuem o mesmo padrão vibratório de
pensamento. Assim, todos têm possibilidade de desenvolver-se ao lado de seus
semelhantes, como em uma escola, até que estejam aptos a alcançar níveis
superiores da espiritualidade.
Recém-chegados
Como o
espírito é totalmente ligado ao pensamento, a consciência da vida após a morte
não é a mesma para todos. Seja por desconhecimento do mundo espiritual ou,
simplesmente, porque sofreram morte repentina, muitos recém-chegados nem sequer
têm noção de que desencarnaram. Em casos assim, é muito comum manter o
indivíduo dormindo enquanto ele é preparado, por espíritos socorristas, para
receber e entender a notícia da morte sem grandes choques.
Segundo os
ensinamentos da Umbanda, há também os casos de pessoas que morrem por
problemas de saúde ou acidentes violentos e, ao chegar do outro lado, acabam
indo para verdadeiros hospitais, a fim de que se recuperem completamente da
doença. “Quem desencarna doente continua o tratamento no mundo espiritual até
estar curado”.Os
socorristas, podem ser espíritos próximos, como parentes
desencarnados há mais tempo, grandes amigos e, também, aqueles que já
trabalhavam no auxílio ao próximo na vida terrena, como médicos e enfermeiros
que já passaram pela aprendizagem do outro lado da vida, evoluíram e, agora, podem
auxiliar os que chegam.
Necessidades
terrenas
Quando o
espírito finalmente entende que a morte não é o fim de tudo, começa a descobrir
como tocar sua vida do lado de lá. Nessa fase, é comum perceber que muitas de
suas necessidades terrenas ainda continuam bastante presentes. “O alcoólatra
tenderá a unir-se com outros alcoólatras e buscar lugares onde possam absorver
essa energia, principalmente, em bares que frequentavam quando encarnados”.
Isso
acontece porque as impressões da vida terrena ainda estão marcadas no
perispírito, o laço que une o espírito à matéria do corpo e que continua
conosco no próximo plano. Assim, existem espíritos com sede, com fome e come. Em casos extremos, eles se ligam a pessoas
vivas, como um obsessor, para poder receber as energias que lhe interessam.
Quando são
bem orientados, aos poucos os espíritos vão se conscientizando de que não
precisam mais de alimentos e bebidas para conseguir energia, por exemplo.
“Quando finalmente conseguem libertar-se das necessidades terrenas, os
espíritos passam a se satisfazer com alimento fluídico, que é bem mais sutil e
o sustenta plenamente”.
O grande
despertar
Com o tempo,
os espíritos se libertam das necessidades materiais e se curam das mazelas
terrenas, cada um em seu ritmo de evolução. Quando entendem plenamente sua nova
condição de vida, já estão prontos para começar a trabalhar – no mundo
espiritual há muito trabalho a ser feito, desde cuidar de crianças e amparar
doentes .
Depois de
algum tempo, o próprio espírito deve se dedicar ao estudo de suas próprias
ações, para descobrir e determinar como deve voltar à Terra, ou seja, que
provas terá de enfrentar para reparar seus erros.
Antes da reencarnação,
somos nós próprios quem escolhemos as provas pelas quais iremos passar, seja
cuidar de um filho doente, passar por um casamento difícil ou, até mesmo nascer
em uma família rica e ter de lidar com os perigos e conseqüências de nosso
livre arbítrio.
Apesar de
escuro e cheio de energias negativas, não é, como geralmente descrito
o inferno do catolicismo, um castigo eterno, lá os espíritos tem chance de evoluírem e, passo a passo, alcançarem as
esferas superior.
O importante
de verdade, em qualquer etapa do caminho, é lembrar que a viagem está apenas
começando.
Suicídio: voluntário
ou não
Suicidas “indiretos”, são aqueles pelo tiveram sua morte acelerada pelo seu estilo de vida, bebidas, drogas e
abreviou sua vida. Se cuidasse melhor de si, não morreria tão cedo. “São muitos
os chamados de suicidas indiretos. É preciso cuidar bem de sua morada na Terra,
para que não desencarne antes da hora”.
Já aquele
que conscientemente decide acabar com a própria vida, geralmente está tão
atormentado que chega ao plano espiritual e se une a outros seres com o mesmo
padrão vibracional, sofrendo muito ao relembrar o momento da própria morte. Até
que conseguem ser ajudados por espíritos socorristas.
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