2018 ANO DE XANGÔ

ESTE ANO SERÁ REGIDO PELO ORIXÁ XANGÔ, COM REGÊNCIA DE NANA BURUQUE COM O AUXILIO DE OMOLU E EXÚ.

Xangô: Orixá da justiça

Nana Buruquê: Deusa da sabedoria e dona do portal da morte e da vida com atuação nos pântanos para sepultar a estupidez, a ganancia, a mentira, a preguiça e outros defeitos compatíveis com o lodo; exercerá o cargo de ministra da cultura.

Omulú: Orixá das curas e também das doenças; poder-se- á dizer que, é o ministro da saúde.

Exú: operário e executor de ordens dos descritos acima, com missão de oficial de Justiça, investigador e carcereiro

Para que melhor se entenda este conjunto de governantes, cabe uma explicação mais detalhada que antecede o momento de hoje.

A Características individuais de cada Orixá

Como já foi descrito acima, Xangô exerce o cargo de Presidente do Supremo Tribunal de Justiça Divina, com autonomia para julgar todos os casos onde o ser humano comete falhas; condena quando comprovado o crime.

Absolve quando feita injustiça ou, houver arrependimento sincero previsto nos códigos penais; tudo sem levar em conta, as artimanhas mediadas por advogados.

Ele está no comando da regência de 2018, devidamente assessorado por Nana Buroquê que é, a Orixá mais velha, com muito poder e sabedoria.
Vive nos pântanos lodosos, nas aguas paradas e na lama do fundo do mar que representa o berço de Iemanjá. É extremamente bondosa com todos os filhos bem comportados que se esforçam para adquirir conhecimentos e buscam a sabedoria, mas chega a ser cruel com os preguiçosos, malcriados e desonestos e, quando irritada, não mede consequências; haja visto que, infligiu castigos severos nos próprios filhos
Sob a regência dela é o momento propicio para fazer aquele curso que, por qualquer motivo, foi negligenciado ou, impedido de fazer em outro momento.
Se aproveitarem o lado positivo, carinhoso, compreensivo e bondoso desta velha senhora, muitas coisas boas acontecerão no decorrer do ano, com destaque para depois do meio do ano.

O lado negativo será percebido através de chuvas intermitentes a provocar desmoronamentos e avalanches onde muitas pessoas serão soterradas na lama, como forma de castigo pelo desrespeito à mãe natureza e ás leis que a protegem.

O Orixá Omulú comanda uma área muito sensível e de extrema importância no campo da medicina, já que comanda as curas e as

Para bem da humanidade, no ano de 2018 terá que imperar a bondade, a verdade, a pureza de sentimentos, a compreensão e o perdão, sem esquecer do respeito ao ambiente que nos acolhe e vivemos.

Tudo que for demonstrado em atos e pensamentos será anotado por Xangô para dar sentença no momento oportuno, que tanto poderá bater sua machadinha com a mão esquerda como com a direita, irá depender da sentença, mas nenhuma má qualidade ficará impune e, nenhum ato bondoso será esquecido.

Toda a humanidade está sentada no banco dos réus diante de um juiz imparcial, por isso, recomenda-se muito cuidado com as palavras, porque estas não voltam à boca depois de pronunciadas.
Cuidado com pragas e maldições nas horas de raiva ou, desespero, contra os outros ou, mesmo, contra si próprios, pois irá sofrer as consequências do destempero.

Neste ano regido pela justiça, os desejos bondosos a favor de alguém vão e voltam como forma de prémio pelo altruísmo e bondade, na mesma medida, os desejos raivosos e maldosos voltarão para castigar os maus instintos do praguejador.

Quando a presença de alguém a seu lado não lhe agradar, diga; vá ser feliz longe de mim, mas não mande ninguém para lugares onde você não gostaria de ser mandado.

O ano de 2018 é o ano dois do novo ciclo, e os ministros Divinos não querem dar sequência ao circo de horrores que os humanos montaram no ciclo anterior, sem primeiro separar o joio do trigo, ou seja, sem saber quem está apto a passar de ano ou a ficar de recuperação, e o mais assustador é que não têm muito tempo para fazer a limpeza através da correção das provas, por isso, de comum acordo, inseriram Exú neste comando por ser uma entidade que circula entre os humanos e lhe conhece todas as qualidades e defeitos que, lhe possibilitam, a instauração do processo embasado na verdade.

Aqui cabe um desagravo a este fiel e laborioso operário.

Ao contrário do que muitos pensam Exu não vive praticando maldades a esmo, nem se imiscui na vida dos outros se não tiverem falhas de comportamento que lhe facilite a aproximação e entrada.

A maldade atribuída a Exu está dentro dos humanos de má índole que, não sabem reconhecer os seus próprios defeitos e, fazem de Exu, o bode expiatório de sua má formação, acrescida de mentiras e maldades.

Esta é uma entidade de muita luz e sabedoria a quem Deus deu uma missão árdua e ingrata.

Os puros de alma e coração nunca terão motivos para temerem a ação de Exu, pois ele só age a onde existem defeitos humanos.

Depois de instalado na aura impura, não será desalojado antes da purificação da mesma, nem por qualquer humano impuro que se autodenomina com poderes para isso.

O meu conselho é que não pensem que tudo está igual ao que sempre foi e que reflitam sobre o comportamento coletivo e individual da humanidade. Que façam um retrospecto criterioso dos caminhos que nos conduziram, coletivamente, ao Divino banco dos réus.
Procurem aproveitar o lado bom dos Orixás e não provoquem o lado ruim.
Se assim procederem, passarão para o próximo ciclo com louvores.
É uma pena que o potencial positivo do Planeta Júpiter não possa ser totalmente aproveitado, devido aos caminhos obscuros e tortuosos que ser humano preferiu trilhar, em vez de seguir por caminhos honrados e iluminados. 

Júpiter é o planeta das estrelas, da luz, da alegria, da prosperidade e da abertura de caminhos. Os que preferiram ignorar o potencial deste planeta com essas qualidades, ou não souberam esperar momento certo, não serão por ele beneficiados antes de purgar os males até aqui cometidos. Se no decorrer do ano de 2018 não forem beneficiados pela sua luz e poder, só o ser humano é culpado.

É lamentável que o ser humano atropele os acontecimentos para obter vantagens a que ainda não tem direito. Esses ficarão na beira da estrada para assistir a passagem dos que souberam esperar o momento de seguir em frente.